Descobre as últimas inovações em IA, robótica e hardware apresentadas por Jensen Huang no NVIDIA GTC Keynote 2025. Lê agora!

Um Evento que Define o Futuro da Tecnologia

O NVIDIA GTC (GPU Technology Conference) é um marco no calendário tecnológico. Em 2025, este evento anual transformou-se num verdadeiro espetáculo de inovação, com o Jensen Huang, o carismático CEO da NVIDIA, a subir ao palco do SAP Center para revelar o que de mais avançado a empresa tem para oferecer. Se te interessas por IA, robótica, hardware ou computação acelerada, este keynote foi feito para ti.

No GTC 2025, a NVIDIA mostrou que um futuro onde robôs humanoides trabalham ao teu lado, carros conduzem sozinhos com precisão absoluta e a IA resolve problemas complexos em tempo real está mais próximo do que pensas.

O Palco de Jensen Huang

Quando o Jensen Huang entra em cena, sabes que algo grande está para acontecer. No GTC 2025, ele não desapontou. Ao vivo no SAP Center, o CEO da NVIDIA apresentou uma série de avanços que vão desde a IA “agentic” (modelos que tomam decisões de forma autónoma) até novos chips que redefinem o poder da computação.

O GTC é uma conferência em que a NVIDIA mostra como as suas tecnologias estão a transformar indústrias como a saúde, a mobilidade e até o entretenimento. Em 2025, o foco esteve na convergência entre IA, robótica e hardware, com anúncios que prometem acelerar a inovação à escala global. Vamos explorar cada destaque, passo a passo.

Bem-Vindo à Era da IA Física

Quando o Virtual se Torna Real

A IA continua a ser o coração da NVIDIA e no GTC 2025, o Jensen Huang revelou uma nova fronteira: a IA física. Esta tecnologia permite que os modelos de IA processem dados e compreendam o mundo físico, o que representa um salto gigante para os robôs e sistemas autónomos.

O Que é a IA Física?

A IA física foi um dos conceitos mais fascinantes apresentados. Trata-se de usar a IA para simular o mundo físico com uma precisão nunca antes vista.

A IA física dá aos sistemas a capacidade de entender as leis da física, como a gravidade, o movimento e as colisões, o que significa que um robô pode aprender a andar num terreno irregular ou a manipular objetos delicados sem os partir.

• Aplicações práticas: Desde o design de carros mais aerodinâmicos, ajuda em cirurgias, drones que se deslocam em tempestades, até à criação de filmes com efeitos especiais realistas, esta tecnologia tem potencial ilimitado.

• Acessibilidade: Com ferramentas como o novo motor de simulação Newton para a robótica, agora open-source, os programadores podem treinar robôs em ambientes virtuais realistas antes de os colocarem no mundo real. A NVIDIA tem parcerias com o Google DeepMind e a Disney Research para desenvolver o Newton.

A IA física é a chave para máquinas que interagem com o mundo, tal como nós.

Mundos Virtuais ao Teu Serviço

Para tornar a IA física realidade, a NVIDIA melhorou a sua plataforma Omniverse. A Omniverse é uma plataforma de desenvolvimento digital que conecta design 3D, computação espacial e fluxos de trabalho baseados em física, ela permite construir aplicações do metaverso, ou seja, criar mundos virtuais hiper-realistas em tempo real.

A grande novidade foi o Cosmos. O Cosmos é uma plataforma de desenvolvimento de IA física que cria cenários infinitos do mundo para acelerar o desenvolvimento de robôs e veículos autónomos. Em conjunto com a plataforma Omniverse criam simulações físicas e transformam-nas em vídeos realistas para treinar IA.

Com o Cosmos, empresas e investigadores podem testar milhões de situações sem arriscar as vidas ou os equipamentos. É como um videojogo para robôs, mas com impacto no mundo real.

Robôs Humanoides a Caminho da Tua Vida

Robôs que Aprendem e Interagem

A robótica foi outro ponto alto do GTC 2025. A NVIDIA quer que os robôs passem a fazer parte do teu dia a dia. E, pelo que foi mostrado, esse futuro está a chegar depressa.

• Isaac GR00T N1: O primeiro robô humanoide que todos podem melhorar.

Ele foi ispirado nos processos cognitivos humanos, o GR00T N1 apresenta dois sistemas complementares, Sistema 1 (Diffusion Transformer), que permite ações rápidas e reflexivas semelhantes à intuição humana e Sistema 2 (Modelo Visão-Linguagem), que facilita a tomada de decisões deliberadas ao interpretar sinais ambientais e instruções linguísticas.

O GR00T N1 aceita entradas linguísticas e visuais e utiliza dados reais e sintéticos, o que permite que os robôs entendam e executem tarefas com precisão em ambientes diversos.

A NVIDIA abriu o código do GR00T N1 ao público, o que significa que os programadores podem personalizá-lo e adaptá-lo a novas funções.

Aplicações do modelo Isaac GR00T N1:

• BDX droids: São robôs inspirados em Star Wars, no BD-1, um droid do Star Wars Jedi, Fallen Order, desenvolvidos pela Disney Research em colaboração com a NVIDIA e o Google DeepMind. Eles utilizam o motor de física Newton para simular comportamentos robóticos complexos. Os BDX droids são parte de um projeto para animar personagens robóticos em parques temáticos da Disney. Os BDX droids combinam hardware modular, software de aprendizagem e impressão 3D.

• NEO Gamma (1X Technologies): Utiliza o modelo GR00T N1 para realizar tarefas autónomas de limpeza doméstica, ele destaca-se pela sua capacidade de aprender e adaptar-se com apenas um número mínimo de dados de pós-treinamento.

• Outros Robôs: Atlas (Boston Dynamics) e Digit (Agility Robotics) integraram o GR00T N1. O Boston Dynamics utiliza a plataforma NVIDIA Jetson Thor para executar modelos de IA complexos e o Agility Robotics incorpora GPUs da NVIDIA para processar modelos de IA.

O GR00T N1 é uma ferramenta poderosa para acelerar o desenvolvimento de robôs humanoides e a sua aplicação em robôs destaca o seu potencial em melhorar as capacidades de aprendizagem e adaptação a tarefas complexas, o que torna os robôs mais versáteis.

Quer tenhas uma ideia para um assistente doméstico ou um companheiro industrial, o GR00T N1 é o ponto de partida perfeito, pois ele consegue analisar o ambiente e executar tarefas complexas.

Simulações que Parecem Reais

A NVIDIA lançou o motor de física Newton para treinar robôs. Esta tecnologia simula movimentos e interações físicas com uma precisão impressionante. Por exemplo, o Newton torna possível um robô agarrar numa chávena sem a derrubar num ambiente virtual.

Com feedback tátil integrado, o Newton permite que os robôs “sintam” o que tocam, o que é essencial para tarefas delicadas.

Potência nas Tuas Mãos

Nenhum GTC estaria completo sem novos chips e placas gráficas.

Blackwell Ultra (lançamento na segunda metade de 2025): O “Motor Turbo” da Computação. Segundo o Jensen Huang, os Blackwell Ultra oferecem um salto significativo em desempenho, o que permite processar modelos de IA ainda mais complexos em menos tempo.

O Blackwell Ultra irá estar na base dos sistemas NVIDIA GB300 NVL72, uma solução à escala de rack refrigerada a líquido que conecta 36 CPUs NVIDIA Grace e 72 GPUs Blackwell Ultra num único domínio de 72 GPUs NVLink, que funciona como uma única GPU com uma largura de banda NVLink de 130 Terabytes por segundo.

O Blackwell Ultra tem novos núcleos Tensor, oferece 1,5 vezes mais FLOPS (Operações de Ponto Flutuante por Segundo) de computação de IA que as GPUs Blackwell anteriores e 70 vezes mais FLOPS de IA no GB300 NVL72 face ao HGX H100, além de suportar múltiplos formatos FP4 da comunidade, o que otimiza a memória para aplicações de IA, como pipelines de sistemas multiagente em tempo real e raciocínio de contexto amplo.

A seguir, apresento-te uma tabela comparativa com as especificações chave:

Esta tabela destaca como o Blackwell Ultra impulsiona o GB300 NVL72, consolida-o como uma solução líder para aplicações avançadas de IA e computação acelerada.

RTX Pro 6000 Blackwell: Para Trabalho Empresarial. A RTX Pro 6000 Blackwell é programada para data centers e estações de trabalho, esta placa suporta PCIe Gen 5 e oferece desempenho extremo para tarefas como treino de modelos de IA ou simulações científicas.

A NVIDIA também adicionou Confidential Computing, o que garante que os teus dados estejam seguros durante o processamento.

• NVIDIA Dynamo: O Cérebro dos Data Centers do Futuro. É um software de inferência, open-source, que Jensen Huang chamou de “software para data centers de IA“.

O Dynamo organiza milhares de GPUs para treinar e executar modelos de IA com eficiência máxima, o que significa que as empresas podem criar soluções de IA mais rápido e com custos mais baixos. Ele é o sucessor do Triton Inference Server.

O Dynamo pode aumentar o desempenho em até 30 vezes ao executar modelos como o DeepSeek-R1 em clusters de GPUs GB300 NVL72.

Parcerias que Fazem a Diferença

A NVIDIA não trabalha sozinha. No GTC 2025, foram anunciadas colaborações estratégicas que vão levar estas tecnologias a novos patamares.

IA nos Veículos Autónomos

• General Motors (GM): Condução Inteligente com a NVIDIA. Juntos estão a desenvolver sistemas de IA para veículos autónomos que prometem revolucionar a mobilidade.

A GM está a usar a Omniverse e o Cosmos para treinar IA para carros que conduzem sozinhos e robôs que otimizam fábricas.

A GM vai integrar os chips Blackwell Ultra nos seus sistemas de condução autónoma, permitindo que os carros processem dados em tempo real, como tráfego, peões e condições climatéricas.

O computador NVIDIA DRIVE AGX será o cérebro dos próximos modelos da GM.

Esta colaboração pode significar ruas mais seguras e carros que “pensam” como humanos, mas sem distrações.

IA nos Negócios

• Perplexity AI: A colaboração destaca-se pela implementação do Dynamo da NVIDIA e insere-se numa tendência mais ampla de empresas de IA a aproveitarem tecnologias avançadas de GPU para lidar com inference tasks em grande escala, uma necessidade crítica à medida que os motores de procura movidos por IA processam centenas de milhões de soncultas mensais.

Estas parcerias demonstram como a NVIDIA está a moldar indústrias além da tecnologia pura.

O Roadmap da NVIDIA

Na NVIDIA GTC 2025, o Jensen Huang não se limitou a apresentar as novidades imediatas, ele também lançou um olhar visionário sobre o futuro.

O Jensen Huang revelou as arquiteturas Vera Rubin (2026) e Feynman (2028).

A Vera Rubin (2026), próxima geração de GPUs que sucederá ao Blackwell, homenageia a astrónoma Vera Rubin, cujo trabalho foi fundamental para comprovar a existência da matéria escura e expandir a compreensão do universo. Esta arquitetura apresenta métricas de desempenho impressionantes, alcançando 50 petaflops em inference tasks, mais do que o dobro da capacidade dos chips Blackwell atuais, espera-se que ela traga avanços significativos para tarefas de IA e computação científica.

O Feynman (2028) homenageia Richard Feynman, o físico teórico genial conhecido pelas suas contribuições à mecânica quântica e por propor o conceito de computadores quânticos, embora esteja envolto em mistério, é possível que a NVIDIA explore territórios como a computação quântica ou simulações físicas avançadas.

Estes anúncios demostram que a NVIDIA não está apenas focada no presente, ela tem uma estratégia de longo prazo para liderar a inovação em IA, robótica e computação acelerada.

O Futuro Chegou

O NVIDIA GTC Keynote 2025 foi uma janela para o amanhã.

Na medicina, a IA física está a criar robôs cirurgiões e a acelerar diagnósticos. Nos empregos, ferramentas como o Dynamo e a RTX Pro 6000 estão a tornar a IA mais acessível, desde previsões de vendas a assistentes virtuais, o que aumenta a produtividade e a eficiência.

Portanto, estas inovações vão chegar até ti de formas práticas e surpreendentes.

A NVIDIA está a construir um mundo mais inteligente e conectado.

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